O Museu Cais do Sertão, em Recife, recebe a partir de 24 de maio a exposição imersiva “Toré Virtual: imersão no canto e dança de origem ancestral”, que ocupa a Sala Pajeú até 29 de junho com entrada gratuita. A mostra propõe uma vivência sensorial e tecnológica inspirada no Toré de Buzo, ritual sagrado do povo Fulni-ô, por meio de realidade virtual em 360°, hologramas, videoinstalações e relíquias digitais em diálogo com cantos, danças e objetos tradicionais.
Com curadoria de Hugo Fulni-ô, Carol Berger e Rose Lima, a experiência tecnoancestral convida o público a se reconectar com os saberes indígenas por meio de filmes imersivos, retratos 3D de mestres e jovens da aldeia, maracás, xanducas, arcos, flechas e instrumentos como o Buzo, apresentados em hologramas tridimensionais. A programação inclui ainda curtas do Coletivo Fulni-ô de Cinema, visitas guiadas com acessibilidade e rodas de conversa.
A exposição oferece acesso gratuito de terça a sexta, das 10h às 16h, e aos sábados e domingos, das 11h às 17h, com última entrada 30 minutos antes do encerramento. Agendamentos podem ser feitos pelo telefone (81) 3182-8267, WhatsApp (81) 99625-9074 ou e-mail educativo.torevirtual@gmail.com.
O projeto é incentivado pela Prefeitura do Recife e Governo Federal via Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura – PNAB Recife. A realização é do Coletivo Fulni-ô de Cinema, Lab Presença e Experimento Produções, com apoio do Instituto Fulni-ô de Cinema, MAMAM, Museu Cais do Sertão, Light Switch, Monn Custom Audio e Coletivo Retinantz.
Mais que uma exposição, “Toré Virtual” é um convite ao encantamento, à escuta e à valorização da resistência cultural Fulni-ô, reforçando que tradição e futuro caminham juntos na preservação da memória indígena.
Com informação da Assessoria e imagem de divulgação/ Matheus Lins