O Café, enquanto bebida, é a nova vedete do cenário gastronômico, e vemos com isso que um novo mercado está expandindo em todos os sentidos. Observamos o crescente processo de importação e exportação do produto, comercialização de utensílios e de máquinas específicas para consumo próprio e comercial. Além disso, é nítida a expansão do conceito de casas de café que, de acordo com pesquisas históricas, se conhece e se desenvolveu a partir da cultura francesa, no reinado de Louis XIV em 1672, como um “vinho estimulante de apetite” originária da Etiópia. Posteriormente, ele se tornou uma bebida popular que batizou os estabelecimentos na qual era servido.
“O café é a bebida que desliza para o estômago e põe tudo em movimento”, dizia o escritor francês Honoré de Balzac Honoré de Balzac (1799 -1850), que tinha no seu consumo um dos seus hábitos de trabalho, impulsionando uma produção automática por 15 horas por dia. E o movimento do café continua até os dias de hoje, de várias formas e para todos os gostos. Enquanto bebida é a nova vedete do cenário gastronômico, e vemos com isso que um novo mercado está expandindo em todos os sentidos com importação e exportação do produto, comercialização de utensílios e de máquinas específicas para consumo próprio e comercial, e expansão do conceito de casas de café. “O universo cafeeiro vive sem duvida seu melhor momento. Hoje o mundo quer conhecer o café, quer tomar bons cafés e isso trouxe uma mudança em todo o ciclo, onde todos querem e precisam fazer o melhor desde o plantio até a xicara”, destaca George Gepp, barista, consultor e professor.
Especialista em cafés especiais, nunca tivera grandes aproximações com o produto seja como consumidor ou apreciador até conhecer a profissão do Barista, em 2007. Hoje, sua relação com a bebida representa vida, e para muitos significa naturalmente calor, afinal, uma das suas principais características é a capacidade de aquecer mesmo quando gelado. “Os processos do Café até chegar à xícara é um ciclo e todos são fundamentais. Saber colher o café no ponto ideal de maturação, processos de despolpamento, secagem, armazenamento, beneficiamento, mas sem duvida é na torra que se define as características e o preparo que define a xícara então as duas ultimas etapas são cruciais”, enfatiza o consultor.
E, tomando-se como base este momento e as diversas análises observadas no setor, não é difícil atestar que estamos de fato vivendo um novo cenário na qual a demanda é literalmente igual à produção, e provavelmente até mais, uma vez que existe uma mudança de comportamento que favorece a indústria como um todo. “O mercado brasileiro é o maior produtor de café do mundo e um dos maiores consumidores. E a nossa produção é sem duvida um dos melhores cafés do mundo. Com isso, vemos que nosso consumo e hábitos estão mudando, mas a grande massa consome os piores cafés”, diz o profissional, que vem atuando junto a diversos estabelecimentos do país para transformar o hábito dos consumidores pela bebida.
Originária do continente africano, das regiões altas da Etiópia (Enária e Cafa), o café é uma planta envolta em diversas lendas entre as quais a mais difundida e aceita é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Pastoreando sua cabras, notou a energia e alegria dos animais ao mastigarem fruto de coloração amarelo‐avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio. Desta região, foi levado para a Arábia que se tornou a responsável pela propagação dessa cultura, que data de 575 no Yêmen, de acordo com manuscritos mais antigos. Daí para sua chegada à Europa, seguiram-se alguns séculos. Mas ao cair no gosto dos nobres, em especial da corte de Louis XIV, em 1672, gerou-se uma nova cultura de consumo do que se chamava “vinho estimulante de apetite”. No Brasil, a sua passagem não passou despercebida e envolveu o país num importante contexto internacional, econômico e social com o “Ciclo do Café”.
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