O Museu de Ciências Nucleares da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) comemorou, na última terça-feira (20), seus 15 anos de fundação com uma programação especial voltada à valorização da ciência, da educação e da memória de sua fundadora, a professora Helen Khoury. O evento, realizado no auditório do Departamento de Energia Nuclear (DEN), reuniu estudantes, docentes, pesquisadores e admiradores do legado deixado pela educadora e pesquisadora, falecida em fevereiro de 2025.
Idealizadora e coordenadora do espaço desde sua criação, Helen Khoury foi homenageada em uma cerimônia que destacou sua contribuição pioneira à divulgação científica e à democratização do conhecimento sobre energia nuclear no Brasil. Com formação sólida e atuação reconhecida internacionalmente, a professora marcou a história da UFPE e da ciência nacional, sendo uma das principais defensoras do uso responsável da energia nuclear em benefício da sociedade.
A comemoração também contou com uma palestra do professor Antônio Carlos Pavão, que abordou a importância dos museus científicos como instrumentos de educação não formal, inclusão social e estímulo à curiosidade científica em crianças e jovens. Segundo ele, “o Museu de Ciências Nucleares representa um espaço de diálogo acessível com temas complexos, promovendo o pensamento crítico e despertando vocações para a ciência”.
Criado em 2009, o museu está localizado no campus Recife da UFPE e funciona como um centro de visitação interativa, especialmente voltado para estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas. As visitas são gratuitas e devem ser agendadas pelo site museunuclear.com/agendamento-de-visita-mediada. Ao longo de sua trajetória, o espaço já recebeu milhares de visitantes e se firmou como referência em educação científica na região Nordeste.
Com exposições didáticas, experimentos guiados e oficinas temáticas, o museu busca aproximar o conhecimento científico do cotidiano da população, desmistificando conceitos ligados à energia nuclear e apresentando suas aplicações em áreas como medicina, agricultura e indústria. A equipe de mediação é composta por estudantes universitários capacitados para tornar a experiência envolvente e compreensível para todas as idades.
O aniversário de 15 anos marca uma nova etapa de expansão, com a inclusão de atividades voltadas para acessibilidade, formação de professores e uso de tecnologias digitais em visitas virtuais. A UFPE reforça, assim, seu compromisso com a ciência acessível e o legado de Helen Khoury, que permanece vivo na missão educativa do museu.
Mais informações sobre o espaço e suas ações podem ser acessadas pelo portal oficial da UFPE: https://www.ufpe.br.
Com informação da Assessoria e imagem de divulgação/ Luciana de Souza Leão